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"Os meus valores viajam comigo." Jéssica Silva no Al Hilal

"Os meus valores viajam comigo." Jéssica Silva no Al Hilal

Desde que anunciou que não iria renovar com o Gotham FC, confirmando desde logo que também não iria ficar nos Estados Unidos, Jéssica Silva tornou-se a protagonista de uma incógnita: qual seria o próximo capítulo da internacional portuguesa? A resposta chegou esta segunda-feira e não deixou de causar alguma surpresa.

Aos 30 anos, Jéssica Silva vai mudar-se para a Arábia Saudita e reforçar o Al Hilal, tornando-se a primeira jogadora portuguesa a atuar no futebol feminino saudita. A avançada assinou por uma temporada e vai integrar a equipa orientada pelo sérvio Darko Stojanović que ficou no quinto lugar do Campeonato na temporada passada. Com um plantel predominantemente nacional, Jéssica Silva junta-se a Aldrith Quintero (Panamá), Maryam Benkirane (Marrocos) Jessica Martínez (Paraguai), Shokhan Salihi (Iraque), Aline (Brasil), Mavis Owusu (Gana) e Claudia Dabda (Camarões) no lote de estrangeiras.

Nas redes sociais, onde a transferência foi anunciada durante a noite desta segunda-feira, a internacional portuguesa deixou uma mensagem em inglês e referiu que este é “o início de mais um capítulo”. “O futebol sempre foi mais do que um jogo para mim. Ensinou-me resiliência, coragem e a importância de me manter fiel a quem sou. Cada clube e cada país onde joguei ensinou-me lições e memórias que carrego com orgulho. Agora é tempo de abraçar um novo desafio. Um passo em frente que representa uma enorme oportunidade profissional e também uma chance de mostrar que os meus valores viajam comigo, vá onde for”, começou por dizer.

“Sinto-me grata por tudo aquilo que esta jornada me deu e motivada para o que ainda está por vir. Vou entregar-me por inteiro, com a mesma paixão e compromisso que me guiaram desde o início. Acredito que é possível plantar sementes que um dia vão crescer e isso dá ainda mais significado a este próximo passo. Obrigada a todos os que continuam a acreditar em mim e a apoiar-me. O melhor ainda está por chegar”, acrescentou a jogadora, que vai utilizar o número 20 de um clube que já contava com dois portugueses na equipa masculina, Rúben Neves e João Cancelo.

Jéssica Silva. “Sempre disse que não ia jogar para sempre. Tenho o sonho de ser mãe e tenho de preparar as coisas”

De recordar que no final de junho, em entrevista ao Observador e ainda antes do Euro 2025 onde Portugal não foi além da fase de grupos, Jéssica Silva tinha explicado o porquê de ter decidido deixar os Estados Unidos e garantido que estava a explorar opções. “Neste momento, questiono-me se faz sentido estar tão longe […] Repensei e neste momento estou a tentar não focar muito no que vai ser o meu futuro, graças a Deus tenho as minhas opções, mas por enquanto não tenho de tomar nenhuma decisão e isso deixa-me tranquila. Sinto que é importante pensar e não tomar decisões só porque sim, tenho de estar num sítio confortável e isso não é um sítio físico, tenho de me sentir bem comigo própria”, referiu na altura.

O Al Hilal torna-se assim a sexta experiência de Jéssica Silva no estrangeiro: a avançada começou a carreira no Clube Albergaria e passou depois por Linköping (Suécia), Sp. Braga, Levante (Espanha), Lyon (França), Kansas City Current (Estados Unidos), Benfica e Gotham FC (Estados Unidos). Ao longo de todo o percurso conquistou uma Liga dos Campeões, três Ligas BPI, uma Taça de Portugal, uma Supertaça, duas Taças da Liga, uma Liga francesa, duas Taças da Suécia e ainda uma Champions Cup CONCACAF.

observador

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